A vida não significa nada. Nós é quem damos significado à vida através da nossa linguagem. Na vida existem fatos apenas. Uma pedra é uma pedra, assim como a água é simplemente água. Se é sólida ou líquida, se é bonita ou feia, útil ou não, tem valor ou não é apenas uma interpretação do fato. Esta interpretação é uma convenção e é criada pela linguagem através de uma história. Toda esta história é criação humana. Somos condicionados a pensar que a história é o fato, sem percebermos que história é simplesmente uma história, e como tal é apenas uma das possibilidades de criação baseada numa escolha que fazemos.
Os fatos são trazidos para nossa realidade pelos nossos sentidos. Porém, para que os fatos passem a fazer parte da realidade tal qual a percebemos, há algo entre os nossos sentidos e esta percepção que chamarei de poder da criação. Por exemplo, uma criança só entenderá o significado do que representa amanhã quando ela entender que existe o dia, a noite, ela dormir e o dia clarear com a luz do sol. Amanhã não existia na realidade desta criança, apenas para os seus pais. Mas através do poder da criação a criança correlacionou coisas e criou para si o conceito "amanhã". Daí para frente o "amanhã" representa algo (fato) para ela. Mas amanhã é apenas uma palavra criada por uma história, assim como o mês, ano e século - criados a partir do fato gerado pelos movimentos da Terra e a história contada a partir disso. Logo, quase tudo são HISTÓRIAS que criamos a partir do que percebemos sensorialmente, interpretamos e comunicamos. A matéria prima das histórias é a palavra. As histórias podem ser construtivas ou destrutivas. Já que é para criar uma história, por que não criar apenas histórias construtivas?
... assumindo bom senso na escolha, construiremos o positivo elegendo a vida que desejamos viver. Mas se não honrarmos as nossas palavras com nossas atitudes, não estaremos honrando a vida que estamos criando para nós mesmos.
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