Desde o dia 22 de dezembro estou sem acesso à internet no sítio. Hoje estou no Rio e pude dar uma passada aqui para o último tópico do ano.
Consegui manter minha meta de dobrar o número de posts a cada ano e 2011 fecha com o dobro de 2010.
Em 2012 não tenho metas quantitativas para o Supere-se, mas procurarei continuar a alimentar sempre com conteúdo que julgo útil ou importante.
Feliz 2012 e que seus sonhos se realizem!
sábado, 31 de dezembro de 2011
quinta-feira, 22 de dezembro de 2011
Cidadania - Exemplo Sueco no Congresso
A conscientização é um primeiro passo e a opinião pública tem força, quando coesa. Compartilhe.
Pensamento do Dia
"No mundo dos negócios todos são pagos em duas moedas: dinheiro e experiência. Agarre a experiência primeiro, o dinheiro virá depois."
-- Harold Geneev
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Exemplo de Superação
Este texto foi reencaminado pelo meu pai.
esmo que você não goste de futebol, leia para ver como são certas passagens da vida.
Para os adeptos do Barça, a oitava maravilha é Messi.
Eis uma história, uma lição de vida, que encanta Camp Nou.
É uma desforra bem pessoal, a história do menino autista aos 8 anos, anão aos 13, que via o mundo a 1,10 metros do solo.
É esse mesmo, Lionel Messi, que botou corpo à base de tratamentos hormonais e que, 59 centímetros depois, encanta o mundo do futebol, naquele jeito singularíssimo de conduzir a bola colada ao genial pé esquerdo, como se o couro redondo fosse um mano siamês, uma mera extensão corporal, um órgão vital, inseparável.
Barcelona rende-se ao talento de "La Pulga" e os adversários caem aos pés de um talento puro e raro.
E por muito talento que tivesse para jogar à bola, estaria o rapaz consciente do destino glorioso que lhe estava reservado?
O miúdo de 16 anos que vestiu pela primeira vez a camisa da equipe principal do Barcelona num jogo com o F. C. Porto, a 16 de Novembro de 2003, na inauguração do Estádio do Dragão, o Lionel Messi que agora caminha sobre a água, é ainda o mesmo menino que sobrevoou o Atlântico, em 2000, para se curar de uma patologia hormonal.
Lá na Argentina, na Rosário natal, os prognósticos médicos eram arrasadores: sem tratamento eficaz contra o nanismo, Lionel chegaria à idade adulta com 1,50 metros, no máximo.
Os diagnósticos alarmaram os Messi.
E o custo dos curativos também: mil euros mensais, ou seja, quatro meses de rendimentos da família de La Heras, um bairro pobre de Rosário.
Mas o pai de Lionel não se resignou.
Sabia que o filho, pequeno no corpo, era gigante no talento.
E não aceitou a fatalidade.
Nessa altura, o prodígio de dez anos despontava no Newells Boys, fintando meninos com o dobro do tamanho e marcando gols atrás de gols.
O pai sugeriu ao clube que pagasse os tratamentos de Lionel.
A resposta foi negativa.
E o mesmo sucedeu quando os Messi foram bater à porta do grande River Plate.
Na adversidade, a família Messi teve mais força, com a ajuda de uma tia de Lionel, emigrada na Catalunha.
E foi assim, em 2000, ainda antes de completar 13 anos, que Lionel e os pais viajaram até Lérida.
Dias depois, o pequeno prodígio foi fazer testes no Barcelona...
E com a bola quase a dar-lhe pelos joelhos, aquela habilidade enorme logo maravilhou os treinadores do Barça.
Carles Rexach, director do centro de formação do Barcelona, ficou maravilhado com o prodigiozinho argentino.
Ao cabo de dois treinos, não hesitou e logo tratou de arranjar contrato.
E ficou espantado com a proposta do pai do craque: o Barça só tinha de lhe pagar os tratamentos que os médicos argentinos sugeriam.
Foi dito e feito.
Durante 42 meses, Lionel levou, todos os dias, injecções de somatropina, hormônio de crescimento inscrito na tabela de produtos proibidos pela Agência Mundial Antidopagem, e só autorizada para fins terapêuticos.
Em 2003, o milagroso hormônio fizera de Lionel o que ele é hoje, um rapagão de... 1,69 metros!
No Verão de 2004, acabadinho de fazer 17 anos, e já com contrato profissional, entrou para a equipe B do Barça.
Mas fez só cinco jogos, porque aquele enorme talento não cabia no "Miniestadi".
Reclamava palcos maiores.
E rapidamente começou a jogar no Camp Nou, na equipe principal.
Em 16 de Outubro de 2004, o prodígio fez a grande estreia na liga espanhola, num dérbi com o Espanhol.
Em 1º de Maio de 2005 entrou para a história do Barça: marcou um gol no Albacete e tornou-se no mais jovem jogador a marcar um gol pelo Barcelona.
Aos 17 anos, dez meses e sete dias, começou a lenda.
Cinco anos depois, Messi teve a consagração absoluta.
Foi eleito Melhor Jogador do Mundo de 2009, após uma época de sonho, concluída com um feito inédito do Barça "de las seis copas": campeão de Espanha, da Taça do Rei, da Supertaça Espanhola, da Supertaça Europeia, da Liga dos Campeões, do Mundial de Clubes. Ufff!
O craque que o Barça contratou pelo custo da terapia de crescimento é, hoje, a maior jóia do futebol mundial, segurada por uma cláusula de rescisão de... 250 milhões de euros!
E é, também, o mais bem pago de todos: o menino pobre do bairro de la Heras é, agora, multimilionário, recebendo qualquer coisa como 33 milhões de euros anuais em salários e publicidade.
Nem em contos...
Lionel Andrés Messi >> 23 anos (24/06/1987)
Nacionalidade: Argentina (os argentinos têm vergonha de não terem tratado do rapaz).
Títulos: campeão Espanha (2005, 2006, 2009, 2010 e 2011), taça do rei (2009); Supertaça Espanha (2005, 2006, 2009 e 2010); liga dos campeões (2006, 2009); supertaça europeia (2009); mundial de clubes (2009).
"GRANDE LIÇÃO DO PAI QUE NÃO DESISTIU DO SONHO:
CURAR O FILHO."
Não se focalizou no problema, mas sim na solução.
esmo que você não goste de futebol, leia para ver como são certas passagens da vida.
Para os adeptos do Barça, a oitava maravilha é Messi.
Eis uma história, uma lição de vida, que encanta Camp Nou.
É uma desforra bem pessoal, a história do menino autista aos 8 anos, anão aos 13, que via o mundo a 1,10 metros do solo.
É esse mesmo, Lionel Messi, que botou corpo à base de tratamentos hormonais e que, 59 centímetros depois, encanta o mundo do futebol, naquele jeito singularíssimo de conduzir a bola colada ao genial pé esquerdo, como se o couro redondo fosse um mano siamês, uma mera extensão corporal, um órgão vital, inseparável.
Barcelona rende-se ao talento de "La Pulga" e os adversários caem aos pés de um talento puro e raro.
E por muito talento que tivesse para jogar à bola, estaria o rapaz consciente do destino glorioso que lhe estava reservado?
O miúdo de 16 anos que vestiu pela primeira vez a camisa da equipe principal do Barcelona num jogo com o F. C. Porto, a 16 de Novembro de 2003, na inauguração do Estádio do Dragão, o Lionel Messi que agora caminha sobre a água, é ainda o mesmo menino que sobrevoou o Atlântico, em 2000, para se curar de uma patologia hormonal.
Lá na Argentina, na Rosário natal, os prognósticos médicos eram arrasadores: sem tratamento eficaz contra o nanismo, Lionel chegaria à idade adulta com 1,50 metros, no máximo.
Os diagnósticos alarmaram os Messi.
E o custo dos curativos também: mil euros mensais, ou seja, quatro meses de rendimentos da família de La Heras, um bairro pobre de Rosário.
Mas o pai de Lionel não se resignou.
Sabia que o filho, pequeno no corpo, era gigante no talento.
E não aceitou a fatalidade.
Nessa altura, o prodígio de dez anos despontava no Newells Boys, fintando meninos com o dobro do tamanho e marcando gols atrás de gols.
O pai sugeriu ao clube que pagasse os tratamentos de Lionel.
A resposta foi negativa.
E o mesmo sucedeu quando os Messi foram bater à porta do grande River Plate.
Na adversidade, a família Messi teve mais força, com a ajuda de uma tia de Lionel, emigrada na Catalunha.
E foi assim, em 2000, ainda antes de completar 13 anos, que Lionel e os pais viajaram até Lérida.
Dias depois, o pequeno prodígio foi fazer testes no Barcelona...
E com a bola quase a dar-lhe pelos joelhos, aquela habilidade enorme logo maravilhou os treinadores do Barça.
Carles Rexach, director do centro de formação do Barcelona, ficou maravilhado com o prodigiozinho argentino.
Ao cabo de dois treinos, não hesitou e logo tratou de arranjar contrato.
E ficou espantado com a proposta do pai do craque: o Barça só tinha de lhe pagar os tratamentos que os médicos argentinos sugeriam.
Foi dito e feito.
Durante 42 meses, Lionel levou, todos os dias, injecções de somatropina, hormônio de crescimento inscrito na tabela de produtos proibidos pela Agência Mundial Antidopagem, e só autorizada para fins terapêuticos.
Em 2003, o milagroso hormônio fizera de Lionel o que ele é hoje, um rapagão de... 1,69 metros!
No Verão de 2004, acabadinho de fazer 17 anos, e já com contrato profissional, entrou para a equipe B do Barça.
Mas fez só cinco jogos, porque aquele enorme talento não cabia no "Miniestadi".
Reclamava palcos maiores.
E rapidamente começou a jogar no Camp Nou, na equipe principal.
Em 16 de Outubro de 2004, o prodígio fez a grande estreia na liga espanhola, num dérbi com o Espanhol.
Em 1º de Maio de 2005 entrou para a história do Barça: marcou um gol no Albacete e tornou-se no mais jovem jogador a marcar um gol pelo Barcelona.
Aos 17 anos, dez meses e sete dias, começou a lenda.
Cinco anos depois, Messi teve a consagração absoluta.
Foi eleito Melhor Jogador do Mundo de 2009, após uma época de sonho, concluída com um feito inédito do Barça "de las seis copas": campeão de Espanha, da Taça do Rei, da Supertaça Espanhola, da Supertaça Europeia, da Liga dos Campeões, do Mundial de Clubes. Ufff!
O craque que o Barça contratou pelo custo da terapia de crescimento é, hoje, a maior jóia do futebol mundial, segurada por uma cláusula de rescisão de... 250 milhões de euros!
E é, também, o mais bem pago de todos: o menino pobre do bairro de la Heras é, agora, multimilionário, recebendo qualquer coisa como 33 milhões de euros anuais em salários e publicidade.
Nem em contos...
Lionel Andrés Messi >> 23 anos (24/06/1987)
Nacionalidade: Argentina (os argentinos têm vergonha de não terem tratado do rapaz).
Títulos: campeão Espanha (2005, 2006, 2009, 2010 e 2011), taça do rei (2009); Supertaça Espanha (2005, 2006, 2009 e 2010); liga dos campeões (2006, 2009); supertaça europeia (2009); mundial de clubes (2009).
"GRANDE LIÇÃO DO PAI QUE NÃO DESISTIU DO SONHO:
CURAR O FILHO."
Não se focalizou no problema, mas sim na solução.
terça-feira, 20 de dezembro de 2011
Utilidade - Lacre de sacos plásticos
Esta dica me foi enviada pelo meu pai que hoje completa 82 anos. Parabéns papai.
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segunda-feira, 19 de dezembro de 2011
Pensamento do Dia
"Se você não decide quem você é, você termina por não ser nada."
-- Marcial
"Algumas pessoas são cópia carbono. Outras fazem sua própria impressão."
-- igreja Billboard no Arizona
domingo, 18 de dezembro de 2011
Antony Robbins
Recebi esta excelente palestra legendada do amigo Samuel Ribeiro e compartilho com vocês.
sábado, 17 de dezembro de 2011
Diversão: Treinamento do Logan
Dar a patinha, sit, deita, patinha, bate aqui, sobe e iniciando o rola.
Pensamento do Dia
"Sucesso não é medido pelo que você faz comparado aos outros. Sucesso é medido pelo que você faz comparado com o que você pode fazer".
-- Zig Ziglair
A Diferença É Feita Pela Atitude
A 99oC a água está quente. A 100oC ela ferve.
Com a fervura vem o vapor.
Este vapor é capaz de mover uma locomotiva.
É com este grau extra que a diferença acontece.
quinta-feira, 15 de dezembro de 2011
Economia
"A visão do governo sobre a economia poderia ser resumida em umas poucas frases curtas: Se ela se movimenta, taxe-a. Se ela continua se movimentando, regule-a. E se ela para de se mover, subsidie-a."
-- Ronald Reagan
segunda-feira, 12 de dezembro de 2011
domingo, 11 de dezembro de 2011
Pensamento do Dia
"Cada sonho que você deixa para trás é um pedaço do seu futuro que deixa de existir”.
-- Steve Jobs
sábado, 10 de dezembro de 2011
sexta-feira, 9 de dezembro de 2011
Pensamento do Dia
"Administrar dinheiro é fácil. Difícil é administrar a falta dele."
-- Truman Capote
quarta-feira, 7 de dezembro de 2011
CIDADANIA - Auxílio Reclusão - Um Absurdo!
Esse T E M A é bastante velho, M A S precisar ser repassado novamente para que a população tome mais consciência desse absurdo ! ! !
DIVULGUEM AO MÁXIMO
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Pensamento do Dia
"Fórmula de carisma: doses iguais de muito otimismo, energia e confiança”.
-- Ricardo Guimarães
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segunda-feira, 5 de dezembro de 2011
Pensamento do Dia
"É fácil ganhar dinheiro, se é dinheiro que você deseja. No entanto, com poucas exceções, o que as pessoas querem não é o dinheiro. Querem o fausto, querem amor e admiração."
John Steinbeck
sábado, 3 de dezembro de 2011
Pensamento do Dia
"Prosperidade é a habilidade de fazer o que você quer fazer no instante em que você quer fazer”.
-- Raymond Charles Barker ( do seu livro Treat Yourself to Life)
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sexta-feira, 2 de dezembro de 2011
SAÜDE: Após 27 anos, nenhuma morte por vitaminas e 3 milhões de óbitos por drogas prescritas
Por Anthony Gucciardi - tradução: Ricardo Guimarães
Nos últimos 27 anos - o prazo completo que os dados foram disponíveis - ocorreu zero mortes causadas por ingestão de vitaminas e mais de 3 milhões de mortes relacionadas ao uso de drogas de prescrição só nos EUA. Na verdade, voltando 54 anos houve apenas 11 reclamações de morte relacionada à vitamina, que não forneceram qualquer evidência substancial para ligar vitaminas para a causa da morte. A notícia vem depois de uma análise estatística recente que descobriu que as mortes de drogas farmacêuticas hoje superam os acidentes de trânsito nos EUA.
Em 2009, a droga ultrapassou a quantidade de mortes relacionadas ao trânsito, matando pelo menos 37.485 pessoas em todo o país.
As descobertas vão contra as reivindicações dos principais médicos "especialistas" e mídia tradicional, que muitas vezes empurram a ideia de que multivitaminas são prejudiciais à sua saúde, e que as drogas de prescrição são a única opção com apoio científico para melhorar sua saúde. Enquanto nutrientes essenciais como a vitamina D estão continuamente apontados para cortar o risco de doenças como diabetes e câncer, produtos farmacêuticos sob prescrição estão continuamente ligados a tais condições. Na verdade, a droga mais vendida de classe terapêutica farmacêutica tem sido ligada ao desenvolvimento de diabetes e até mesmo suicídio, e os denunciantes estão apenas agora começando a falar, apesar de estudos já em anos 80 destacando os riscos.
fonte: http://wakeup-world.com/2011/10/07/after-27-years-no-deaths-from-vitamins-3-million-from-prescription-drugs/
Nos últimos 27 anos - o prazo completo que os dados foram disponíveis - ocorreu zero mortes causadas por ingestão de vitaminas e mais de 3 milhões de mortes relacionadas ao uso de drogas de prescrição só nos EUA. Na verdade, voltando 54 anos houve apenas 11 reclamações de morte relacionada à vitamina, que não forneceram qualquer evidência substancial para ligar vitaminas para a causa da morte. A notícia vem depois de uma análise estatística recente que descobriu que as mortes de drogas farmacêuticas hoje superam os acidentes de trânsito nos EUA.
Em 2009, a droga ultrapassou a quantidade de mortes relacionadas ao trânsito, matando pelo menos 37.485 pessoas em todo o país.
As descobertas vão contra as reivindicações dos principais médicos "especialistas" e mídia tradicional, que muitas vezes empurram a ideia de que multivitaminas são prejudiciais à sua saúde, e que as drogas de prescrição são a única opção com apoio científico para melhorar sua saúde. Enquanto nutrientes essenciais como a vitamina D estão continuamente apontados para cortar o risco de doenças como diabetes e câncer, produtos farmacêuticos sob prescrição estão continuamente ligados a tais condições. Na verdade, a droga mais vendida de classe terapêutica farmacêutica tem sido ligada ao desenvolvimento de diabetes e até mesmo suicídio, e os denunciantes estão apenas agora começando a falar, apesar de estudos já em anos 80 destacando os riscos.
fonte: http://wakeup-world.com/2011/10/07/after-27-years-no-deaths-from-vitamins-3-million-from-prescription-drugs/
Pensamento do Dia
"No Marketing de Rede nós não estamos no ramo de distribuir produtos para servir pessoas, mas no ramo de pessoas para as quais servimos produtos."
-- Ricardo Guimarães
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quinta-feira, 1 de dezembro de 2011
Somos Uma Metamorfose Ambulante
Este sábio pensamento ficou eternizado pelo Raul Seixas. Há muita sabedoria contida nisto, visto que nossa percepção do mundo é significativamente alterada à medida em que crescemos. Incontáveis pensamentos, afirmações e comportamentos sofrem radical transformação do que foi para o que é. Nos vemos e ainda nos veremos "mordendo a língua".
Eu fui um garoto urbano, mas nos finais de semana e férias, até completar 12 anos, frequentei o sítio que hoje moro em Teresópolis. Nesta época, caçar passarinho, seja para aprisionar ou mesmo matar com atiradeira (e mais tarde com espingarda de chumbinho) era, para mim, o máximo em termos de poder e conquista. Lembro da intensidade do meu desejo até obter estas armas e do orgulho por tê-las. Sentia-me realizado por ser capaz de enganar os pássaros pelas minhas emboscadas e pontaria. Alguns eu comi e outros eu matei pelo simples "prazer" de matar. A minha ótica era óbvia - eu era "o cara" por ser capaz de fazer isso, enquanto outros meninos da cidade não tinham este "privilégio". Sei que provavelmente eu esteja lhe trazendo indignação e por isso peço que me perdoe pelo "prazer" e "privilégio" referidos, mas permito-me transpor ao pensamento da minha infância nesta reflexão conduzindo você comigo nesta viagem no tempo.
Mais tarde, lá pelos meus vinte anos, passei a mergulhar e fazer pesca submarina. Este foi um desdobramento do mesmo comportamento. Eu estava mais maduro, e só matava o que comia ou o que tivesse tamanho comercial. Era um pouco mais consciente e poupava os peixes pequenos, mas o "prazer" da caça era muito equivalente ao da infância. Sem uso de modéstia, eu era muito bom nas emboscadas. Aprendi com a própria natureza e tinha minhas técnicas eficazes de captura. Passei uns 15 anos fazendo pesca submarina e chequei ao ponto de jogar peixe em pedaços dentro de um saco com tramas (deste que vem batata ou laranja) para usar como atrativo para cações corta-garoupa e poder arpoá-los. Em paralelo com a pesca submarina, passei a megulhar com aqualung, mas não caçava quando estava com eles, por considerar anti-esportivo. Junto com o aqualung, veio a fotografia submarina e minha observação aos peixes passou a ser ambigua. Se por um lado eu queria uma boa foto estando com a máquina em punho, por outro eu imaginava-me com um arpão naquela situação. Mas o tempo faz o seu grande milagre. Em determinado dia, arpoei um Mero que é um peixe muito grande e manso. O Mero é como uma garoupa gigante (figura na nota de cem reais) e pode ser encontrado com peso acima de 200 kg. O tiro tem que ser certeiro e fatal, pois do contrário perde-se o peixe e o equipamento pela força de arrasto que ele tem. Este Mero, após mortalmente arpoado, ainda vivo boiava nos meus braços quando fitei-o em seus olhos. De alguma forma, que não sei explicar, ele comunicou-se com minha consciência e senti-me um covarde cruel. Cheguei a fazer carinho nele e desculpar-me pela atrocidade, adotando deste dia em diante a máquina fotográfica como única arma contra um ego imbecilizado e arrependido.
Mas como dito, o tempo passa e as coisas mudam. Quarenta anos depois, vejo-me no mesmo cenário com pensamento, discurso e atitudes diferentes. Não tenho mais atiradeira e espingarda de chumbinho, ainda que eu possa tê-las. Continuo com a mesma atração por observar os pássaros como alvo, mas não mais pelo desejo de capturá-los como antes, mas capturá-los pelos olhos e ouvidos pela observação de toda sua essência - seja pela beleza da plumagem, canto, comportamento ou mesmo seu porte, como o Jacú a quem me referi há algumas semanas. O menino crescido ainda para diante deles, talvez até mais emboscador do que no passado pela experiência, mas pelo privilégio de poder admirar o que antes era imperceptível aos sentidos.
Percebemos que as coisas mudam, nós mudamos e o que hoje afirmo é baseado apenas nas minhas experiências e informações que disponho até hoje, mas que não há garantias de que será necessariamente uma verdade amanhã, pois somos mutantes. Ainda bem!
Eu fui um garoto urbano, mas nos finais de semana e férias, até completar 12 anos, frequentei o sítio que hoje moro em Teresópolis. Nesta época, caçar passarinho, seja para aprisionar ou mesmo matar com atiradeira (e mais tarde com espingarda de chumbinho) era, para mim, o máximo em termos de poder e conquista. Lembro da intensidade do meu desejo até obter estas armas e do orgulho por tê-las. Sentia-me realizado por ser capaz de enganar os pássaros pelas minhas emboscadas e pontaria. Alguns eu comi e outros eu matei pelo simples "prazer" de matar. A minha ótica era óbvia - eu era "o cara" por ser capaz de fazer isso, enquanto outros meninos da cidade não tinham este "privilégio". Sei que provavelmente eu esteja lhe trazendo indignação e por isso peço que me perdoe pelo "prazer" e "privilégio" referidos, mas permito-me transpor ao pensamento da minha infância nesta reflexão conduzindo você comigo nesta viagem no tempo.
Mais tarde, lá pelos meus vinte anos, passei a mergulhar e fazer pesca submarina. Este foi um desdobramento do mesmo comportamento. Eu estava mais maduro, e só matava o que comia ou o que tivesse tamanho comercial. Era um pouco mais consciente e poupava os peixes pequenos, mas o "prazer" da caça era muito equivalente ao da infância. Sem uso de modéstia, eu era muito bom nas emboscadas. Aprendi com a própria natureza e tinha minhas técnicas eficazes de captura. Passei uns 15 anos fazendo pesca submarina e chequei ao ponto de jogar peixe em pedaços dentro de um saco com tramas (deste que vem batata ou laranja) para usar como atrativo para cações corta-garoupa e poder arpoá-los. Em paralelo com a pesca submarina, passei a megulhar com aqualung, mas não caçava quando estava com eles, por considerar anti-esportivo. Junto com o aqualung, veio a fotografia submarina e minha observação aos peixes passou a ser ambigua. Se por um lado eu queria uma boa foto estando com a máquina em punho, por outro eu imaginava-me com um arpão naquela situação. Mas o tempo faz o seu grande milagre. Em determinado dia, arpoei um Mero que é um peixe muito grande e manso. O Mero é como uma garoupa gigante (figura na nota de cem reais) e pode ser encontrado com peso acima de 200 kg. O tiro tem que ser certeiro e fatal, pois do contrário perde-se o peixe e o equipamento pela força de arrasto que ele tem. Este Mero, após mortalmente arpoado, ainda vivo boiava nos meus braços quando fitei-o em seus olhos. De alguma forma, que não sei explicar, ele comunicou-se com minha consciência e senti-me um covarde cruel. Cheguei a fazer carinho nele e desculpar-me pela atrocidade, adotando deste dia em diante a máquina fotográfica como única arma contra um ego imbecilizado e arrependido.
Mas como dito, o tempo passa e as coisas mudam. Quarenta anos depois, vejo-me no mesmo cenário com pensamento, discurso e atitudes diferentes. Não tenho mais atiradeira e espingarda de chumbinho, ainda que eu possa tê-las. Continuo com a mesma atração por observar os pássaros como alvo, mas não mais pelo desejo de capturá-los como antes, mas capturá-los pelos olhos e ouvidos pela observação de toda sua essência - seja pela beleza da plumagem, canto, comportamento ou mesmo seu porte, como o Jacú a quem me referi há algumas semanas. O menino crescido ainda para diante deles, talvez até mais emboscador do que no passado pela experiência, mas pelo privilégio de poder admirar o que antes era imperceptível aos sentidos.
Percebemos que as coisas mudam, nós mudamos e o que hoje afirmo é baseado apenas nas minhas experiências e informações que disponho até hoje, mas que não há garantias de que será necessariamente uma verdade amanhã, pois somos mutantes. Ainda bem!
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Pensamento do Dia
Tenha um propósito - a sua visão torna-se clara quando você olha para dentro de seu coração.
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Edição Especial de Dezembro do Jornal Loucos Por Marketing
Aqui está a última edição do Jornal Loucos Por Marketing. Ela traz uma ótima entrevista com Chen Huaide, presidente da Winalite, além de ótimos artigos com os articulistas.
Nesta edição, descrevo um breve relato das atividades da Agel e a suspensão temporária de suas atividades no Brasil.
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