Depois desta rápida análise, eu posso ter a seguinte atitude:
- ignorar completamente a existência de uma ameaça imaginária e com isso o medo se dissipa;
- reconhecer uma ameaça e analisar se ela pode ser evitada ou não. Se ela não pode ser evitada, eu ignoro a ameaça e o medo se dissipa. Se ela pode ser evitada, avalio se vale a pena correr o risco ou não de confrontar a ameaça, ou seja, eu escolho fugir ou atacar. Se for fugir para me defender, a única ação é não confrontar o medo, mas usá-lo como mecanismo de alerta de defesa e auto-preservação. Se eu julgar que vale a pena correr o risco, ataco, ou seja, substituo o medo pela cautela, pelo simples fato de agir na obtenção do que vale a pena.
O medo impede você agir por duvidar das suas habilidades. Se você não sabe domar um crocodilo, é prudente não se aproximar de um. Mas se você sabe como o crocodilo se comporta, isso lhe possibilita dominá-lo. A questão é o que você conhece e o quanto você confia em você.
A maior parte dos nossos medos é imaginária. Coisas que não vão ocorrer, mas existem na nossa programação de cenários futuros prováveis. Pura bobagem que desperdiça energia. Isso é como se comportar como uma criança que tem medo do monstro que fica de baixo da cama ou no armário. Ao invés de ficar escondido debaixo do cobertor com medo, recoemndo que ligue a luz do quarto, olhe abaixo da cama e abra o armário. Ao enfrentar seu medo, o medo acaba.
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