Quando nos prendemos a eventos do passado que nos magoaram, nós bloqueamos nosso potencial. É como se tivéssemos pisado num chiclete com o sapato e a cada vez que caminhamos sentimos o chiclete aderindo ao chão.
Muitas vezes, pequenos "chicletes" irão se acumular uns aos outros e a massa grudenta fica bem significativa. Além de irritantes, eles distraem nossa atenção, desviando nosso potencial daquilo que podemos fazer para aquilo que nos fez sofrer.
Sim, algo aconteceu no passado e a isto chamaremos de fato. Mas o fato é um evento apenas e o entorno do fato é que o principal problema. Este entorno é a história (drama) que criamos para o fato. Por exemplo, eu piso no seu pé e dói. O fato é que pisei no seu pé. A história que você pode criar é que eu fiz de propósito, que eu sou muito distraído e você não aguenta mais, é um absurdo eu não me preocupar com seu pé que está machucado, eu sou blá blá blá ...
Somos máquinas criadoras de histórias. São exatamente estas histórias a causa dos problemas, não o fato em si. Quando analizamos o que nos magoou fazendo a separação dos fatos e das histórias, nos colocamos numa perspectiva que permite-nos deixar o fato passado onde ele precisa estar: no passado.
Ao escolher deixar o fato no passado por separarmos a história que criamos, ficamos mais leves e livres para criarmos, com o poder de escolhermos o que quizermos dentro das possibilidades.
A forma mais eficaz de deixar o fato no passado é perdoar e pedir perdão.
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