Estou no Rio Xingu, Amazônia, motivo pelo qual estou um pouco ausente do blog esse mês. Essa é uma região muito bela, e ao contrário do que eu esperava, não está desmatada como é muito noticiado. Estou em Altamira (PA), cidade onde frequentemente nociticiada nos telejornais. Vim dar aulas de voo do BRIO Flying Boat (barco voador) para um amigo que mora aqui, Israel. Sua saga me inspirou para escrever hoje sobre o tema sucesso. Recomendo a vocês que leiam essa história de determinação e retirem dela um exemplo para suas vidas.
Israel viu uma matéria minha na TV há 10 anos. Ele decidiu que iria comprar um barco voador para ele, só não sabia como. Disse aos amigos o que tinha visto na TV. Viveu seu dia-a-dia, prosperou nos seus negócios e não desistiu do seu sonho - uma distante realidade. Há um ano, ele julgou que o momento havia chegado e pesquisou sobre o bizarro ultraleve que sonhava. Eu parei a fabricação dos flying boats em 2004, ou seja, há 5 anos. Consequentemente, tirei o site do ar o que dificultou ao Israel encontrar o equipamento do qual nem o nome ele sabia. Mas ele não desistiu do seu sonho e encontrou um anúncio de um flying boat que eu fabriquei com pouquíssimas horas de uso, praticamente zero. Israel viajou para o Rio, comprou o seu sonhado barquinho voador e iniciamos o processo de treinamento em Paraty. Em três ocasiões diferentes, entenda-se três viagens, conseguimos fazer um vôo de uma hora apenas, pois o tempo estava chuvoso, frustrando nossas expectativas. Numa manhã ideal para o vôo, equipameto montado, prontos para embarcar, o bote inflável descolou numa emenda, frustrando de forma profunda nosso, agora amigo, sonhador e a mim. Israel levou o bote para SP onde foi reformado pela fábrica. Duas outras tentativas se seguiram para o treinamento, mas também frustradas pelas condições climáticas.
Cada tentativa implicava numa ida e regresso ao Rio de Janeiro, lembrando que Israel mora em Altamira. Concluímos, após 9 meses da compra, que o mais sensato seria enviar o BRIO Flying Boat para Altamira. Assim é que vim parar aqui, devido ao perseverante amigo com seu desejo ardente de se tornar piloto dessa incrível aeronave nessa terra maravilhosa.
Israel tem os braços um pouco curtos e sofreu muito ao aprender a pilotar no banco do passageiro, pois a asa delta requer um certo esforço, mas devido ao seu posicionamento na aernonave, isso lhe causou dores musculares fortes. Ele me pedia encarecidamente para passar logo para o banco da frente. Eu disse que permitiria isso se ele me provasse que era capaz de manter o controle do barco através dos comandos do pedal de leme e ele se empenhou para aprender, sem a asa, a dominar o barquinho. O resultado foi um ótimo controle do barco, quando comparado com outros alunos com o mesmo tempo de instrução, o que fez por merecer a minha confiança em posicioná-lo no banco do piloto.
Quando fizemos o primeiro vôo com Israel no banco do piloto, uma alegria tomou conta do ar. Ele se encheu de satisfação por ter perseverado tanto e poder comandar seu sonhado barco voador sobre o céu de sua cidade, deixando atônitos os incrédulos que olhavam e apontavam para essa estranha aeronave sobre suas cabeças. Os incontáveis flashes de máquinas fotográficas, celulares com câmeras fotográficas apontados para o céu consagravam um vencedor na linha de chegada de uma longa maratona.
O treinamento continua e ele a cada dia supera a si próprio, como uma criança determinada a aprender a andar de bicicleta.
Estive refletindo sobre o que faz com que pessoas não aproveitem as oportunidades que surgem diante delas.
O primeiro motivo é a conformidade. Aceitar passivamente a condição atual, sem aspirar uma mudança é uma delas. "O homem não foi feito para voar. Ele voa porque é teimoso", é o que meu pai (engenheiro aeronáutico) diz. Essa teimosia em não aceitar o que nos é imposto é uma centelha que dispara um processo de desejar novos ares. Tenha um forte desejo de mudança e você encontrará o combustível para essa jornada. Sonhe alto!
O segundo motivo é a descrença. Não acreditar que seja possível vai mantê-lo na sua situação atual. Se você tiver uma fé inabalável, você terá a chama que vai iluminar o seu caminho para o sucesso.
O terceiro motivo é o medo do erro, medo do fracasso. O medo é natural, pois age como um instinto de preservar nossa segurança, mas se mal compreendido, esse medo será o mesmo que paralizará nossas iniciativas. Errar é algo natural e faz parte do processo de aprendizado. Entenda isso e lide bem com isso. Aprenda a errar e aprenda como tirar proveito do erro para evitá-lo novamente. O maior fracasso é não tentar. Você não pode ser um vencedor tendo medo de errar.
O quarto motivo é a falta de compromisso. Assumir compromissos e perseverar no cumprimento deles é fundamental para a obtenção do sucesso. Muitas pessoas falham aqui, pelo simples fato de acreditar que as dificuldades são maiores do que elas próprias. Tenha uma visão de sua própria grandiosidade e os obstáculos parecerão bem menores do que seriam se você se achar incapaz de superá-los.
O quinto motivo é a impaciência. Não saber esperar a chegada faz com que brote um sentimento de frustração e essa frustração abala a crença e o compromisso. Tudo leva um tempo para se materializar. Olhe para seu objetivo e olhe para o progresso alcançado. Certifique-se que esteja ocorrendo progresso e o resto será uma questão de tempo apenas.
O sexto motivo é o despreparo. A sorte só favorece aos mais preparados. Ayrton Senna dizia: "Eu tenho muita sorte. Toda vez que eu treino mais, vencer a corrida fica mais fácil".
Escolha ser um vencedor, ainda que a jornada seja difícil, isso é muito melhor a sujeitar-se a uma vida medíocre. O saboroso prazer da vitória é reservado para quem compreende esses ensinamentos.
Viver é realizar nossos sonhos, ou do contrário seria sobreviver.
Assinado: Um realizador de sonhos.
Nota: o vídeo do flying boat é o último desse blog.
Israel viu uma matéria minha na TV há 10 anos. Ele decidiu que iria comprar um barco voador para ele, só não sabia como. Disse aos amigos o que tinha visto na TV. Viveu seu dia-a-dia, prosperou nos seus negócios e não desistiu do seu sonho - uma distante realidade. Há um ano, ele julgou que o momento havia chegado e pesquisou sobre o bizarro ultraleve que sonhava. Eu parei a fabricação dos flying boats em 2004, ou seja, há 5 anos. Consequentemente, tirei o site do ar o que dificultou ao Israel encontrar o equipamento do qual nem o nome ele sabia. Mas ele não desistiu do seu sonho e encontrou um anúncio de um flying boat que eu fabriquei com pouquíssimas horas de uso, praticamente zero. Israel viajou para o Rio, comprou o seu sonhado barquinho voador e iniciamos o processo de treinamento em Paraty. Em três ocasiões diferentes, entenda-se três viagens, conseguimos fazer um vôo de uma hora apenas, pois o tempo estava chuvoso, frustrando nossas expectativas. Numa manhã ideal para o vôo, equipameto montado, prontos para embarcar, o bote inflável descolou numa emenda, frustrando de forma profunda nosso, agora amigo, sonhador e a mim. Israel levou o bote para SP onde foi reformado pela fábrica. Duas outras tentativas se seguiram para o treinamento, mas também frustradas pelas condições climáticas.
Cada tentativa implicava numa ida e regresso ao Rio de Janeiro, lembrando que Israel mora em Altamira. Concluímos, após 9 meses da compra, que o mais sensato seria enviar o BRIO Flying Boat para Altamira. Assim é que vim parar aqui, devido ao perseverante amigo com seu desejo ardente de se tornar piloto dessa incrível aeronave nessa terra maravilhosa.
Israel tem os braços um pouco curtos e sofreu muito ao aprender a pilotar no banco do passageiro, pois a asa delta requer um certo esforço, mas devido ao seu posicionamento na aernonave, isso lhe causou dores musculares fortes. Ele me pedia encarecidamente para passar logo para o banco da frente. Eu disse que permitiria isso se ele me provasse que era capaz de manter o controle do barco através dos comandos do pedal de leme e ele se empenhou para aprender, sem a asa, a dominar o barquinho. O resultado foi um ótimo controle do barco, quando comparado com outros alunos com o mesmo tempo de instrução, o que fez por merecer a minha confiança em posicioná-lo no banco do piloto.
Quando fizemos o primeiro vôo com Israel no banco do piloto, uma alegria tomou conta do ar. Ele se encheu de satisfação por ter perseverado tanto e poder comandar seu sonhado barco voador sobre o céu de sua cidade, deixando atônitos os incrédulos que olhavam e apontavam para essa estranha aeronave sobre suas cabeças. Os incontáveis flashes de máquinas fotográficas, celulares com câmeras fotográficas apontados para o céu consagravam um vencedor na linha de chegada de uma longa maratona.
O treinamento continua e ele a cada dia supera a si próprio, como uma criança determinada a aprender a andar de bicicleta.
Estive refletindo sobre o que faz com que pessoas não aproveitem as oportunidades que surgem diante delas.
O primeiro motivo é a conformidade. Aceitar passivamente a condição atual, sem aspirar uma mudança é uma delas. "O homem não foi feito para voar. Ele voa porque é teimoso", é o que meu pai (engenheiro aeronáutico) diz. Essa teimosia em não aceitar o que nos é imposto é uma centelha que dispara um processo de desejar novos ares. Tenha um forte desejo de mudança e você encontrará o combustível para essa jornada. Sonhe alto!
O segundo motivo é a descrença. Não acreditar que seja possível vai mantê-lo na sua situação atual. Se você tiver uma fé inabalável, você terá a chama que vai iluminar o seu caminho para o sucesso.
O terceiro motivo é o medo do erro, medo do fracasso. O medo é natural, pois age como um instinto de preservar nossa segurança, mas se mal compreendido, esse medo será o mesmo que paralizará nossas iniciativas. Errar é algo natural e faz parte do processo de aprendizado. Entenda isso e lide bem com isso. Aprenda a errar e aprenda como tirar proveito do erro para evitá-lo novamente. O maior fracasso é não tentar. Você não pode ser um vencedor tendo medo de errar.
O quarto motivo é a falta de compromisso. Assumir compromissos e perseverar no cumprimento deles é fundamental para a obtenção do sucesso. Muitas pessoas falham aqui, pelo simples fato de acreditar que as dificuldades são maiores do que elas próprias. Tenha uma visão de sua própria grandiosidade e os obstáculos parecerão bem menores do que seriam se você se achar incapaz de superá-los.
O quinto motivo é a impaciência. Não saber esperar a chegada faz com que brote um sentimento de frustração e essa frustração abala a crença e o compromisso. Tudo leva um tempo para se materializar. Olhe para seu objetivo e olhe para o progresso alcançado. Certifique-se que esteja ocorrendo progresso e o resto será uma questão de tempo apenas.
O sexto motivo é o despreparo. A sorte só favorece aos mais preparados. Ayrton Senna dizia: "Eu tenho muita sorte. Toda vez que eu treino mais, vencer a corrida fica mais fácil".
Escolha ser um vencedor, ainda que a jornada seja difícil, isso é muito melhor a sujeitar-se a uma vida medíocre. O saboroso prazer da vitória é reservado para quem compreende esses ensinamentos.
Viver é realizar nossos sonhos, ou do contrário seria sobreviver.
Assinado: Um realizador de sonhos.
Nota: o vídeo do flying boat é o último desse blog.
Aqui está o Irael.
2 comentários:
Estou, simplismente maravilhada com tudo quelir, durmo hoje muito mais comfiante na vida, pois ainda há esperança, você é demais pois escreve com a alma parabéns.
Olá Marcia
Muito obrigado pelo seu gentil comentário. Fico muito feliz em receber esse tipo de feedback sobre ajudar as pessoas. Bons sonhos!
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